Falando de Teologia - Parte 3. (A Bíblia)
Toda
fonte de um sistema vem da Bíblia, principalmente porque a origem da Bíblia não
é humana, apesar de ter sido escrita por homens, acima de tudo ela própria
possui as marcas da autoria divina. Para isto menciono as seguintes palavras de
John L. Dagg: “Se os escritores da Bíblia
fossem homens maus, tê-la-iam escrito a seu próprio sabor. Se ela tivesse sido
planejada para satisfazer os caprichos desses homens, então agradaria a homens
de caráter semelhante. No entanto, a Bíblia não é deleitável aos homens maus.
Antes, eles a odeiam. Seus preceitos são demasiadamente santos para eles; suas
doutrinas são por demais puras; suas denúncias contra todas as formas de iniquidade
são por demais terríveis Ela não está escrita, de modo nenhum, conforme o gosto
de tais homens.” (Manual de Teologia, 1989, Fiel, pág.14)
Portanto,
os padrões elevados de moral atestam que as Escrituras são palavras santas
originadas do Deus Santo. Como o apóstolo Pedro fala acerca desta origem nas
profecias nelas contidas: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca
foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram
inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pe 1:20-21) Duvidar da
autenticidade das Escrituras além de ser pecado, é de tamnha insensatez, porque
como pode um livro falso ter sua origem em pessoas de caráter reto? Pelo
contrário, livros falsos são produzidos por ser humanos de caráter falso.
Em
minha vida sempre penso em como as Escrituras são tudo para mim. Por isto,
enumero aqui os motivos da origem divina das Escrituras conforme mostra Dagg: “O caráter de Deus, conforme é mostrado na
Bíblia, não pode ter origem nas concepções humanas. Sabemos qual é o tipo de
deuses que os homens criam, pois eles tem multiplicado infinitamente o número
de tais divindades (...) Os ídolos de madeira ou de pedra podem assumir a forma
de pássaros, de quadrúpedes e de répteis; mas as divindades que obtem sua
origem na imaginação dos homens são dominadas por paixões e propensões mais do
que bestiais.” (DAGG, 1989, pág.15) Tendo como exemplo o panteão greco-romano
pode ser percebido que o caráter deles era impuro, devasso, e muitas vezes
cruel, para deuses como: Zeus/Júpiter, Dioniso/Baco, Afrodite/Vênus. Frente ao
Deus verdadeiro vemos o quanto é puro, santo e compassivo (Ex 34:6,7).
Também
outro motivo da origem divina das Escrituras é, segundo Dagg: A narrativa sobre a vida e o caráter de
Cristo, conforme podemos lê-la nos evangelhos, não é uma ficção da
inventividade humana. A introdução do cristianismo, a sua existência no mundo,
as perseguições que teve de enfrentar, a sua propagação, apesar de toda a oposição,
bem como a influência que o cristianismo tem etem ecido sobre as nações e os
governos, estão todos entrelaçados com a história dos últimos mil e novecentos
anos de uma maneira tal que, se esses particulares da história fossem fábulas,
teríamos de duvidar da história inteira.”(DAGG, 1989, pág.16)
O
Terceiro é o seguinte: “O método de
salvação revelado na Bíblia não é um esquema humano. A pregação de Cristo crucificado
era para os judeus uma pedra de tropeço, e, para os gregos uma insensatez; e
apesar disso a salvação pela cruz é a grandiosa peculiaridade do evangelho.
(...) Até nossos dias, homens de orgulhoso intelecto e dotados de coração corrompido
rejeitam uma doutrina de salvação através da obediência e dos sofrimentos de
uma outra Pessoa. (...) Sem dúvida, os humildes e contritos não são os que se
inclinam a ludibriar o mundo com algum sistema religioso forjado.” (DAGG,
1989, pág. 18)
O
quarto é: “As bênçãos que a Bíblia
transmite à humanidade tem sua origem na infinita benevolência de Deus.” (DAGG,
1989, pág.18) Pois é visto que assim como Deus é criador e fez o Sol como
benção para a humanidade, a Bíblia também o é, pois o Sol tem pontos escuros e
é benção, a Bíblia mesmo tendo pontos obscuros não deixa de ser de origem
divina.
O
quinto é: “As profecias na Bíblia devem
ter tido sua origem em uma presciência infalível. Isso é comprovado pelo seu
cumprimento cabal.” (DAGG, 1989, pág.22) Exemplo vemos as profecias sobre de
Daniel acerca dos impérios que sucederiam o babilônico (Dn 2:39, 45); a
dispersão do povo judeu até os tempos atuais e seus sofrimentos (Lv 26; Dt 27 e
30); a vinda do messias antes da desintegração nacional da tribo de Judá (Gn
49:10; Ag 2:7,9; Dn 9:24-27).
Os
argumentos aqui apresentados representam minha sinceridade ao crer na Bíblia
como Palavra de Deus, Dagg, acrescenta ainda que, católicos romanos, incrédulos,
os judeus que mataram os profetas, e também mataram Jesus, serviram como
testemunhas para a preservação da verdade escriturística, exemplo temos
Rousseau que teve de se dobrar a superioridade moral das Escrituras. (DAGG, 1989,
pág.24). Logo, Teologia sem Escrituras é mera especulação filosófica ou delírio
poético.
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