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Mostrando postagens de outubro, 2013

Aspectos da Evangelização da Igreja Primitiva 3

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    Em terceiro lugar, as promessas desta mensagem de boas novas: Estas promessas referem-se ao “dom do Espírito” e o “perdão de pecados” (At 2.38). Isto pode ser resumido na palavra “salvação”, que: “...inclui a remissão de velhas culpas e o dom de um vida inteiramente nova através do Espírito Santo regenerador, que habita no interior do crente.” [1] Dentro destas promessas, o perdão de pecados é chamado também de “reconciliação”, visto que a morte de Cristo foi substitutiva (expiatória), para que os pecadores fossem reconciliados com Deus, como o apóstolo Paulo afirma: “fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho”(Rm 5.10). Assim, o pecador de inimigo de Deus passa a se tornar amigo de Deus que “depende do poder de reconciliação da Cruz” [2] E ainda em Cl 1.21-22, diz: “E a vós outros também que outrora éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora porém, vos reconciliou [Jesus] no corpo da sua carne, mediante a sua mo

Aspectos da Evangelização na Igreja Primitiva 2

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O conteúdo da mensagem envolve: Em primeiro lugar, os fatos acerca de Cristo : [1] De maneira específica sua morte e ressurreição. Estes dois fatos eram o centro do anúncio da obra de Cristo quando os apóstolos   evangelizavam, ou seja quando pregavam sobre Cristo. Em At 2.23, Pedro falou da morte de Jesus Cristo como fato previsto pelos profetas e que estava dentro do plano de Deus, e esta morte não foi uma surpresa ou imprevisto desagradável. [2] Com isto, na continuação deste discurso, Pedro mencionou que Cristo foi crucificado “por mãos de iníquos”, e que Deus, dentro de seu plano, “ressuscitou a Cristo dos mortos rompendo os grilhões da morte”(At 2.24). Na perspectiva de Paulo, a morte de Cristo se reveste de caráter substitutivo, como diz: “Mas Deus prova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8); e a ressurreição de Cristo era um dos centros de sua pregação sendo “impossível falar de ressurreição dos morto

Aspectos da Evangelização na Igreja Primitiva 1

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 A partir de Mateus 28.18-20, a evangelização pode ser definida em dois âmbitos: o ontológico (ser), e seu conteúdo (Cristo e os fatos relacionados a ele). Por isto, em primeiro lugar: A evangelização não pode ser definida por seus resultados; porque no Novo Testamento temos exemplos do uso do verbo “evangelizar” (euangelizomai), em que o termo em si não significa “ganhar conversos”, como por exemplo: “iam por toda a parte evangelizando a palavra” (At 8.4); os apóstolos “evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos”(At 8.24). Portanto, evangelizar simplesmente significa “anunciar as boas novas, independentemente dos resultados.” [1] Em segundo lugar, A evangelização não pode ser definida em termos de método. “Evangelizar é anunciar boas novas, não importa de que maneira; ou levar as boas novas , não importa por que meios.” [2] Michael Green em seu comentário à palestra “Evangelização na Igreja Primitiva” no Congresso Internacional de Lausanne (1974), afirmou que a Igrej