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CONTRA A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

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  Há mais de um século, falando à então mais numerosa congregação em toda a cristandade, Charles Spurgeon disse: Eu creio que é anticristão e pecaminoso para qualquer cristão viver com a finalidade de acumular riquezas. Você dirá: “Não devemos lutar o quanto pudermos para conseguirmos todo o dinheiro que pudermos?” Você pode fazer isso. De qualquer maneira, não posso duvidar que ao fazê-lo, você possa servir à causa de Deus. Mas o que eu disse é que  viver com a finalidade  de acumular riquezas é anticristão.[1] Ao longo dos anos, contudo, a mensagem pregada em algumas das maiores igrejas do mundo mudou — de fato, um novo evangelho está sendo ensinado a muitas congregações hoje. Muitos nomes têm sido atribuídos a tal evangelho: o evangelho do “declare e tome posse”, o evangelho do “fale e receba”, o evangelho da “saúde e riqueza”, o “evangelho da prosperidade” e a “teologia da confissão positiva”. Não importa qual nome seja usado, a essência desse novo evangelho é a mesma. Coloca

CONTRA A CONFISSÃO POSITIVA

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  Há realmente poder em nossas palavras? Há alguns dias entrei numa livraria evangélica. Olhando as novidades, vi, estupefato, que as obras que estavam à vista eram aquelas que falavam sobre o poder inerente da língua. Como: “Há poder em suas palavras”, “Zoe: a própria vida de Deus”, “A sua saúde depende do que você fala”, etc. Conversando com a atendente perguntei-la sobre os livros que estavam mais escondidos, como por exemplo, os livros de teologia, de referências, de história da Igreja, etc. Ela respondeu-me que são livros que não sai das estantes, a não ser que algum pastor, professor ou seminaristas venham a adquiri-los. E disse-me que mais de 90% das pessoas que freqüentam a livraria só compram livros dessa “nova teologia”. É lamentável que isto seja um reflexo da falta de conhecimento da Igreja hodierna. As pessoas não querem mais pesquisar a fundo o que se vende ou se escuta por ai. Só querem bênçãos, sem se importar com o abençoador. Querem as coisas de Deus, embora não

CONTRA A TEOLOGIA COACHING

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  A teologia da prosperidade já apanhou demais. Seus grandes ícones já foram expostos e desmascarados. Infelizmente ela ainda faz vítimas pela falta de conhecimento do povo, principalmente nas periferias, público alvo desse tipo de “teólogos”. Felizmente ela está cada vez mais marginalizada e ficando limitada a determinadas igrejas. Um bom números de crentes tem um grande repúdio por esse tipo de abordagem “evangélica”. Pois bem, eis que temos uma substituta para a tal da teologia da prosperidade (TP). Eu a chamo de teologia do coaching (TC). Usareis as siglas a partir de agora. A CULTURA DO COACHING Sou formado em administração. Cursei quatro anos de faculdade e fiz outros cursos na área. Na época o coaching não era tão conhecido como hoje. Sempre valorizei cursos com conteúdos práticos como finanças, marketing e recursos humanos. Nunca fomos ensinados que precisaríamos de pessoas nos acompanhando para ensinar, direcionar, motivar e cobrar. Nós mesmos faríamos isso. Então a cultur