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Mostrando postagens de junho, 2014

A prática evangelística de Brainerd no trabalho missionário 2

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Esta é a conclusão da sequência de postagens, assim viro o capítulo da lembrança de meus dez anos de Bacharel em Teologia pelo antigo Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro em 2003.  Porque com certeza a obra de Deus sempre aponta para um único fim, a glória de Deus, “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as cousas. A ele, pois a glória eternamente. Amém.” (Rm 11.36).             Dentre os métodos empregados por Brainerd na evangelização dos índios, ele utilizou a instrução individual como foi registrado em seu diário, no dia 1 de julho de 1745, agora trabalhando em Crossweeksung: (...) Novamente preguei por duas vezes a uma assembléia muito séria e atenta, pois agora já haviam aprendido a freqüentar reuniões de culto a Deus com decência cristã em todos os sentidos. Eram agora cerca de quarenta a cinquenta índios presentes, idosos e jovens. Passei considerável tempo explicando-lhes o cristianismo de maneira mais individual. Indaguei o que podiam

A prática evangelística de Brainerd no trabalho missionário 1

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Agora, segue a experiência de Brainerd contada por ele sendo publicada por Jonathan Edwards (seu sogro): Esta parte aborda o pensamento de Brainerd a partir de 1744, chegando ao período de maiores resultados de sua obra em 1745. A fonte aqui consultada é o seu diário publicado por Jonathan Edwards, como foi mencionado antes. O seu trabalho evangelístico se enquadra na perspectiva do trabalho missionário em outras culturas. [1]             Uma doutrina que Brainerd cria piamente era a doutrina da providência de Deus, como ele testemunha em seu diário, no dia 14 de junho de 1744: (...) Recebi alguma atenção especial da parte de amigos e admirei-me que Deus abrisse os olhos de alguns para tratar-me com bondade. Via a mim mesmo como sendo indigno de qualquer favor procedente de Deus ou de quaisquer de meus companheiros. Sofri muito com dor de cabeça. Entretanto, estava determinado a empreender minha viagem para Delaware à tarde. Mas, quando a tarde chegou, minha dor aumentou

Vida de David Brainerd 2

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Continuando nossa sequência, segue a postagem:              O primeiro trabalho de Brainerd como missionário foi em Kammameek, onde deveria aprender a língua indígena com um casal de missionários mais experientes; porém Brainerd não se adaptou ao casal, e resolveu trabalhar de forma independente; como resultado, não conseguiu bom êxito neste esforço, mesmo conseguindo mais tarde um intérprete, o seu esforço de evangelizar os índios não dava frutos, porque muitos dos indígenas eram hostis ao cristianismo. Deixou esta obra no ano de 1744, mesmo desanimado, não desistiu de trabalhar na evangelização dos indígenas. [1]             O trabalho seguinte de Brainerd foi realizado na Pensilvânia, e apesar de possuir um novo intérprete, já que no trabalho anterior ele dispensou durante um bom tempo um intérprete, e ainda de ser bem recebido pelos indígenas, não obteve também os resultados que esperava, porque seu intérprete não tinha suficiente conhecimento de Cristo.           

Vida de David Brainerd 1

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Esta é minha última sequência de postagens dos dez anos de defesa de minha monografia intitulada "Evangelização: Um Estudo Histórico da Contribuição do Movimento Puritano". Termino assim com o missionário David Brainerd que evangelizou os indígenas dos atuais Estados Unidos na época colonial. Segue minha pesquisa: Brainerd nasceu no ano de 1718, em Haddam, Connecticut. Era filho de um fidalgo rural e possuía nove irmãos. Sendo que, aos catorze anos, se tornou órfão de pai e mãe, e uma vivência deste tipo o levou a pensar na condição de sua alma perante Deus. [1] É considerado puritano, por causa de sua educação vivida na Nova Inglaterra, assim como Jonathan Edwards. [2]             A personalidade de Brainerd, mais tarde já aos vinte anos, tendo retornado do convívio com uma irmã, já retornando a Haddam, foi influenciada por sua convivência com um velho ministro, que insistia para que ele só estivesse acompanhado com pessoas mais velhas e experientes e deixasse d