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Mostrando postagens de novembro, 2013

Avivamento nas Igrejas das Treze Colônias Inglesas na América do Século XVIII

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Este é um fragmento da monografia EVANGELIZAÇÃO: UM ESTUDO HISTÓRICO DA CONTRIBUIÇÃO DO MOVIMENTO PURITANO, apresentada em 2003 para a graduação no Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro, orientada por Samuel Ulisses Marinho O Avivamento [1] do século XVIII             Para se entender a contribuição do movimento puritano na tarefa de evangelização realizada no mundo de fala inglesa no século XVIII é necessário falar um pouco sobre o ambiente do avivamento ocorrido nesta época. [2] Uma frase importante de Martin N. Dreher relaciona o movimento puritano com avivamentos ou reavivamentos: “Mesmo fragmentado em muitos grupos e seitas, o puritanismo foi sempre origem de reavivamentos.” [3]             Uma definição de avivamento é dada por John Armstrong: “Avivamento, por definição, é o princípio de vida da igreja. É o poder que traz vida a pecadores mortos, e leva avante a causa de Cristo, com grandes efeitos, tanto na igreja como na cultura ao seu redor.” [4]

O ARREPENDIMENTO É FRUTO DIRETO E NECESSÁRIO DA FÉ

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Este é mais um texto de João Calvino.  Cristo e João Batista, dizem eles, em suas pregações, primeiro exortam o povo ao arrependimento, em seguida acrescentam que o reino dos céus está próximo [Mt 3.2; 4.17]. Os apóstolos recebem a incumbência de pregar a mesma coisa, ordem que Paulo também seguiu, segundo a menção que Lucas faz [At 20.21]. E todavia, enquanto se prendem supersticiosamente no encadeamento das sílabas, não atentam para o sentido pelo qual se ligam entre si essas palavras. Ora, enquanto Cristo, o Senhor, e João Batista, pregam desta maneira: “Arrependei-vos, pois, porque o reino dos céus está próximo” [Mt 3.2], porventura não derivam da própria graça e da promessa de salvação a causa do arrependimento? Logo, suas palavras valem exatamente como se estivessem afirmando: “Visto que o reino dos céus está próximo, por isso arrependei-vos.” Ora, Mateus, quando narrou que João pregara nesses termos, ele estava ensinando que nele se cumpriu o vaticínio de Isaías, em rel

UM TEXTO DA REFORMA

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Este é um texto de reflexão da riqueza da reforma, é um texto de João Calvino que mostra a riqueza espiritual da Ceia do Senhor DO EVANGELHO E DA SANTACEIA, MEDIANTE A FÉ, NOS APROPRIAMOS DE CRISTO COMO O PÃO DA VIDA, NÃO EM MERA CRENÇA, MAS EM COMUNHÃO REAL      Resta que tudo isso nos seja aplicado efetivamente. Isso se faz tanto pelo evangelho quanto, mais concretamente, pela Ceia Sagrada, na qual ele não só nos é oferecido com todos os seus benefícios, mas também o recebemos pela fé. Portanto, o sacramento não faz com que Cristo comece primeiro a ser o pão da vida; antes, enquanto evoca à memória que ele se tornou o pão da vida, do qual nos alimentemos continuamente, e desse pão nos oferece o gosto e o sabor, faz com que sintamos o poder daquele pão. Pois nos assegura que tudo quanto Cristo fez ou sofreu, isso ele fez para nos vivificar; então, que esta vivificação é eterna, pela qual sejamos eternamente alimentados, sejamos sustentados e sejamos conservados na vid