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Mostrando postagens de março, 2014

O pensamento evangelístico de George Whitefield 2

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Esta declaração [ sobre a Regeneração] mostra a preocupação de Whitefield, que era de seus ouvintes vivenciarem o novo nascimento, porque para ele o apenas estar batizado não significava que esta vida fosse regenerada pelo poder de Deus. [1] Daí a paixão dele de pregar a todas as pessoas e em diversas ocasiões.             E também ensinou a doutrina da  justificação pela fé : aqui ele segue o pensamento dos reformadores, mas também está em concordância com o ensino dos puritanos, quando fala que “todo o ser humano em particular precisa ser justificado por Cristo, e esta justificação só pode ser alcançada pela plena obediência e morte de Cristo em favor de nós”, [2] garantindo o perdão dos pecados ao pecador que crê na obra de Cristo.             Assim, Whitefield, como continuador da tradição puritana em seu trabalho de evangelização, teve em seu ministério a preocupação de que todos vivessem plenamente o evangelho de Cristo, lembrando que Whitefield veio da igreja anglican

O pensamento evangelístico de George Whitefield 1

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Segundo Lloyd Jones, Whitefield “não tinha tempo para escrever sermões. Era um pregador extemporâneo”. [1] E ainda quando estava em situações difíceis, recorria à pregação de sermões puritanos. [2] Ainda que alguns tentassem imprimir seus sermões, Whitefield desencorajava quem quer que fosse, devido à quebra de regras gramaticais de sua língua ao escrevê-los, e ele mesmo considerar que a imprensa perde em não poder captar  “os trovões”, “relâmpagos” e o “arco-íris” do sermão. [3]             Mesmo assim, alguns de seus sermões foram impressos, e a partir deles é possível extrair as doutrinas que ele professava.             A doutrina da “Queda do Homem, do Pecado e do Seu Castigo” : [4] que Lloyd Jones chama a doutrina do “Pecado Original” [5] , que Whitefield enfatizou no sermão The Seed of the Woman, and the Seed of the Serpent , baseado em Gn 3.15; assim Whitefield se expressa: A mancha pecaminosa do homem é descrita em caráter muito claro para não ser entendida: Esse

Sobre George Whitefield 3

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E.Evans dá a impressão de Whitefield sobre a sua primeira pregação ao ar livre: O “gelo” foi quebrado em 17 de fevereiro de 1739, quando Whitefield pregou a uns duzentos carvoeiros em Kingswood, e foram estes seus alegres comentários: “Creio que nunca fui mais aceitável ao meu Mestre do que quando fiquei de pé nos campos abertos para ensinar aqueles ouvintes. Talvez alguns me censurem, mas se nisso eu fosse agradar aos homens, não seria o servo de Cristo.” Poucos meses mais tarde ele comentou em seu Jornal o que, na sua opinião, foi boa justificativa para aquela decisão de pregar ao ar livre: “No grande dia (do Juízo) milhares terão motivo para bendizer a Deus pela pregação no campo.” [1]             Suas qualidades como pregador o levaram a visitar as Treze Colônias num total de sete vezes. [2] Sua primeira visita, como foi mencionada acima, foi no ano de 1738 na Geórgia a convite dos irmãos Wesley que estavam ali, retornando no mesmo ano. [3] E assim fez várias visitas

Sobre George Whitefield 2

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George Whitefield nasceu em Gloucester, em 16 de dezembro de 1714, tendo como pai um estalajadeiro em uma família pobre, sendo que no ano de 1733 teve a oportunidade de ingressar na Universidade de Oxford. [1] Quando no ano de 1735 teve sua experiência de conversão, entrou no “Clube Santo” formado pelos irmãos Wesley (que só experimentaram o que Whitefield experimentou, a experiência de conversão, no ano de 1738). [2]             Depois desta experiência de conversão no mês de junho de 1736 foi ordenado como clérigo anglicano, e começou sua carreira de pregador itinerante, e famoso pela demonstração de “poder no púlpito”. [3]             E.Evans descreve o ambiente de Whitefield no ano de 1739: Enquanto isso na Inglaterra, em 26 de maio de 1739, George Whitefield pôde relatar um considerável progresso do reavivamento na área de Londres, como também que tinha encontrado “alguns milhares de discípulos secretos, os quais não tinham dobrado os joelhos a Baal.” Por outro lado,

Sobre George Whitefield 1

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J.C.Ryle fala sobre o contexto em que viveu este pregador anglicano na Inglaterra do século XVIII: O estado deste país do ponto de vista moral e religioso em meados do século passado era tão dolorosamente insatisfatório, que é difícil transmitir uma idéia adequada da situação. O povo inglês do tempo presente, que nunca foi levado a inquirir acerca deste assunto, não pode ter uma idéia da escuridão que prevalecia. Do ano de 1700 até a época da Revolução Francesa, a Inglaterra parecia estéril de tudo o que é realmente bom. Como tal estado de coisas pode ter surgido em uma terra de Bíblias livres e de um Protestantismo professo, quase que ultrapassa a compreensão. O Cristianismo parecia jazer como morto, tanto assim que você poderia ter dito: ‘ele está morto’. Moralidade, apesar de muito exaltada nos púlpitos, era completamente pisoteada nas ruas. Havia escuridão nas altas camadas, assim como nas baixas, escuridão na Corte e no campo, no Parlamento e no bar; escuridão no interior