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Mostrando postagens de abril, 2013

As lutas dos puritanos no Século XVII parte 2

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O sucessor de Jaime I foi seu filho Carlos I, que subiu ao trono no ano de 1625 e governou até ser executado pelo parlamento no ano de 1649. Seu reinado se caracterizou pela defesa do episcopado como legítimo representante da monarquia em questões religiosas, e pela insistência em considerar o parlamento inglês (formado pela Câmara dos Lordes e Câmara dos Comuns) como subalterno ao seu poder, o que levou a governar sem ele durante os anos de 1629 até 1640. Em reação a esta política, muitos puritanos emigraram para o continente americano (hoje no atual Estados Unidos da América) durante os anos de 1628 até 1640. [1]   Quanto à supremacia do episcopado, esta foi levada a cabo por Willian Laud, que foi feito Arcebispo de Cantuária no ano de 1628, e tomou medidas de repressão contra o puritanismo inglês e o presbiterianismo escocês. [2] Os escoceses reagiram à tentativa de Laud de impor o “Livro de Oração Comum” como padrão litúrgico na igreja escocesa, por isso em 1638 os líder

As lutas dos puritanos no século XVII

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 Os puritanos no século XVII eram definidos assim, segundo relatou Richard Baxter [1] (considerado um deles):   O público deixou de limitar a aplicação da palavra “puritano” aos não-conformistas, estendendo-a comumente a todos os povos que falavam seriamente do céu, da morte, do juízo e que dedicavam o dia do Senhor a estes pontos. Bastava que reprovassem um blasfemo ou um ébrio para serem taxados de “exatistas” e tornar-se um provérbio. [2] Este grupo era desta forma caracterizado por seus opositores no século XVII por “exatistas”, pois se preocupavam com a guarda do domingo, o “dia do Senhor”, e com coisas relacionadas à salvação do homem.   Com a morte de Elizabeth I, o trono da Inglaterra foi assumido por Jaime VI da Escócia, que foi indicado por ela para a suceder, e assim passou ele a ser Jaime I na Inglaterra (1603). [3] Na época deste rei, os puritanos não estavam organizados em um só grupo, daí ser chamado de um movimento, visto que o que os fazia concordarem un