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Mostrando postagens de 2013

Evangelização Puritana 2

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  Os sermões e escritos dos puritanos levavam à aplicação prática de seus ensinos : isto significa que os ensinos dos puritanos provinham das Escrituras e estes deveriam ser guardados no coração e vivenciados na prática, e isto envolvia um contínuo auto-exame para que o crente descubra se possui uma fé salvadora ou uma fé temporária. [1] Willian Guthrie fala sobre o crente que experimenta a fé salvadora (ou fé verdadeira), que ultrapassa as dúvidas que possam assaltar o coração do crente:        Um verdadeiro cristão valoriza o Senhor Jesus Cristo acima de tudo mais. (...) O pecado em nossas vidas às vezes pode nos levar a duvidar se somos cristãos ou não. Mas encontramos na Bíblia crentes confiando em Deus- mesmo quando o pecado parecia forte em suas vidas. (...) Portanto, o pecado em nossas vidas não deve levar-nos a duvidar se somos cristãos ou não. Alguns pecados começam com nossa fraqueza humana, e nos dominam inesperadamente, embora não queiramos pecar. [2]  

Evangelização Puritana 1

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A evangelização puritana está enquadrada , dentro do que foi proposto por Antônio José do Nascimento Filho, na categoria de atividade pastoral que envolve “...a edificação dos já alcançados pelo evangelho, provendo e aprofundando este conhecimento”. [1]             J.I. Packer descreve a evangelização puritana assim:   Os praticantes do evangelismo puritano eram pastores com audiências cativas (pois a freqüência à igreja fazia parte da vida nacional naqueles dias), e, para aqueles pastores, a evangelização daqueles que se sentavam regularmente nos bancos era uma parte importante em sua tarefa central de edificar em   Cristo toda a congregação. O programa deles, como evangelistas, não era mais especializado do que isso: ensinar e aplicar as Escrituras de maneira completa e paciente , abrangendo   todo o conselho de Deus, mas repisando sempre três temas. O primeiro o comprimento, a largura, a altura e a profundidade da necessidade que todos têm de se converterem e s

A AUTORIDADE DA BÍBLIA PROVÉM DE DEUS, NÃO DA IGREJA

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Este texto de João Calvino expressa a sua visão sobre o relacionamento da Igreja e das Sagradas Escrituras A AUTORIDADE DA BÍBLIA PROVÉM DE DEUS, NÃO DA IGREJA João Calvino Antes, porém, que se avance mais, é conveniente inserir certas considerações quanto à autoridade da Escritura, considerações que não só preparem os espíritos à sua reverência, mas também que dissipem toda dúvida. Ora, quando o que se propõe é a Palavra de Deus, é evidente que ninguém demonstrará petulância tão deplorável que ouse abolir a fé naquele que nela fala, salvo se, talvez, for destituído não só de bom senso, mas até mesmo da própria humanidade. Como, porém, não se outorguem oráculos dos céus quotidianamente, e só subsistem as Escrituras, na qual aprouve ao Senhor consagrar sua verdade e perpétua lembrança, elas granjeiam entre os fiéis plena autoridade, não por outro direito se-não aquele que emana do céu onde foram promulgadas, e, como sendo vivas, nelas se ouvem as próprias palavras de D

Mais um texto da Reforma Protestante

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Este texto de João Calvino é mais um relativo às bases evangélicas de nossa fé. OS SACRAMENTOS DO ANTIGOTESTAMENTO(A CIRCUNCISÃO, AS PURIFICAÇÕES, OS SACRIFÍCIOS) POLARIZAM-SE EMCRISTO E NELE TÊM SUA PLENA REALIZAÇÃO João Calvino Quando todas estas coisas forem expostas em particular, ficarão muito mais claras.A circuncisão era para os judeus o sinal mediante o qual fossem advertidos de que tudo quanto procede da semente do homem, isto é, toda a natureza dos homens foi corrompida e tem necessidade de poda; além disso, a circuncisão era atestado e memorial em virtude do qual se confirmassem na promessa dada a Abraão a respeito da bendita semente na qual haveriam de ser abençoadas todas as nações da terra [Gn 22.18], da qual também se deveria esperar sua bênção. Com efeito, essa semente salutar, como somos ensinados por Paulo [GI 3.16], era Cristo, em quem unicamente eles confiavam que haveriam de recobrar o que haviam perdido em Adão. Portanto, a circuncisão lhes era o que

Avivamento nas Igrejas das Treze Colônias Inglesas na América do Século XVIII

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Este é um fragmento da monografia EVANGELIZAÇÃO: UM ESTUDO HISTÓRICO DA CONTRIBUIÇÃO DO MOVIMENTO PURITANO, apresentada em 2003 para a graduação no Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro, orientada por Samuel Ulisses Marinho O Avivamento [1] do século XVIII             Para se entender a contribuição do movimento puritano na tarefa de evangelização realizada no mundo de fala inglesa no século XVIII é necessário falar um pouco sobre o ambiente do avivamento ocorrido nesta época. [2] Uma frase importante de Martin N. Dreher relaciona o movimento puritano com avivamentos ou reavivamentos: “Mesmo fragmentado em muitos grupos e seitas, o puritanismo foi sempre origem de reavivamentos.” [3]             Uma definição de avivamento é dada por John Armstrong: “Avivamento, por definição, é o princípio de vida da igreja. É o poder que traz vida a pecadores mortos, e leva avante a causa de Cristo, com grandes efeitos, tanto na igreja como na cultura ao seu redor.” [4]