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Para pensar...

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Via Crucis? Ubi Christi viventis est? Foi celebrada na enseada de Copacabana no fim da tarde do dia 26 de julho as estações da paixão de Cristo. Foi visto ali várias contextualizações dos eventos desta via crucis, como: vidas oprimidas pelas drogas, mulheres maltratadas, os presidiários, o combate ao aborto, tudo isto muito louvável. Mas agora vem as perguntas: Por que não falar do Cristo mediador entre Deus e os homens que está assentado à direita de Deus Pai? Por que não falar do reinado do Cristo Vivo sobre a Igreja e a autoridade ilimitada sobre terra e céu? Jesus Cristo está vivo! Ressuscitou! Não permaneceu no sepulcro! É isto o que falta na mensagem dada na enseada de Copacabana. Cristo não está distante, está presente no coração daquele que crê, porque o Espírito Santo agindo pela pregação e ensino da Palavra de Deus continua curando os enfermos da alma e do corpo, libertando cativos, e não apenas dando bons exemplos morais para nós e histórias comoventes pa...

O SER HUMANO É LIVRE?

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Baseado em " Introdução à   Filosofia"  de Norman Geisler e John  Feinberg  Capítulo  13 , Vida   Nova:  1983 Existem 3 opiniões fundamentais sobre o assunto dentro da filosofia: Determinismo: I) Determinismo duro: tudo quanto existe tem condições antecedentes, conhecidas ou desconhecidas, que determinam que aquela coisa não poderia ter sido diferente do que realmente é. Não é fatalismo, porque o fatalismo é ponto de vista de que tudo quanto acontece é inevitável, até Deus está preso ao inevitável (o destino). Crítica  fundamental: O determinismo duro parece radicalmente subverter as bases para a moralidade. Se for um fato que os efeitos estão totalmente determinados e não poderiam ter sido de outra forma, o que faremos com os conceitos "mérito", "louvor" e "culpa"? II) Determinismo brando: significa que: a) eventos que incluem o comportamento, voluntário ou não, surgem de condições antecedentes, tornando impossíveis tipos al...

Os Puritanos nas colônias inglesas da América do Norte no século XVII

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      A implantação do puritanismo nas colônias inglesas da América do Norte é assim caracterizada por Cairns: A motivação religiosa, porém, foi extremamente importante no estabelecimento de colônias. A maioria das cartas de viagem menciona o desejo dos financiadores de converter os nativos e estender o domínio cristão. Em outros casos, como o dos puritanos de Plymouth e Salém, os colonizadores estavam interessados em cultuar   ao seu modo segundo julgavam melhor. (...) A maioria deles era calvinista. O instrumento usado nesta mudança de pessoas eram as sociedades anônimas, precursoras das grandes empresas contemporâneas. Foram elas que possibilitaram a arrecadação de grandes somas de dinheiro   para financiar tais empreendimentos. [1]   A chegada dos puritanos se deu em agosto de 1620 no navio Mayflower, saindo da Inglaterra e aportando em Plymouth na Nova Inglaterra, e em conseqüência tiveram que tirar uma nova licença junto à companhia que l...

As lutas dos puritanos no Século XVII parte 2

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O sucessor de Jaime I foi seu filho Carlos I, que subiu ao trono no ano de 1625 e governou até ser executado pelo parlamento no ano de 1649. Seu reinado se caracterizou pela defesa do episcopado como legítimo representante da monarquia em questões religiosas, e pela insistência em considerar o parlamento inglês (formado pela Câmara dos Lordes e Câmara dos Comuns) como subalterno ao seu poder, o que levou a governar sem ele durante os anos de 1629 até 1640. Em reação a esta política, muitos puritanos emigraram para o continente americano (hoje no atual Estados Unidos da América) durante os anos de 1628 até 1640. [1]   Quanto à supremacia do episcopado, esta foi levada a cabo por Willian Laud, que foi feito Arcebispo de Cantuária no ano de 1628, e tomou medidas de repressão contra o puritanismo inglês e o presbiterianismo escocês. [2] Os escoceses reagiram à tentativa de Laud de impor o “Livro de Oração Comum” como padrão litúrgico na igreja escocesa, por isso em 1638 os l...

As lutas dos puritanos no século XVII

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 Os puritanos no século XVII eram definidos assim, segundo relatou Richard Baxter [1] (considerado um deles):   O público deixou de limitar a aplicação da palavra “puritano” aos não-conformistas, estendendo-a comumente a todos os povos que falavam seriamente do céu, da morte, do juízo e que dedicavam o dia do Senhor a estes pontos. Bastava que reprovassem um blasfemo ou um ébrio para serem taxados de “exatistas” e tornar-se um provérbio. [2] Este grupo era desta forma caracterizado por seus opositores no século XVII por “exatistas”, pois se preocupavam com a guarda do domingo, o “dia do Senhor”, e com coisas relacionadas à salvação do homem.   Com a morte de Elizabeth I, o trono da Inglaterra foi assumido por Jaime VI da Escócia, que foi indicado por ela para a suceder, e assim passou ele a ser Jaime I na Inglaterra (1603). [3] Na época deste rei, os puritanos não estavam organizados em um só grupo, daí ser chamado de um movimento, visto que o que os fazia conco...