O SER HUMANO É LIVRE?
Baseado em " Introdução à Filosofia" de Norman Geisler e John Feinberg Capítulo 13 , Vida Nova: 1983
Existem 3 opiniões fundamentais sobre o assunto dentro da filosofia:
Determinismo: I) Determinismo duro: tudo quanto existe tem condições antecedentes, conhecidas ou desconhecidas, que determinam que aquela coisa não poderia ter sido diferente do que realmente é. Não é fatalismo, porque o fatalismo é ponto de vista de que tudo quanto acontece é inevitável, até Deus está preso ao inevitável (o destino).
Crítica fundamental: O determinismo duro parece radicalmente subverter as bases para a moralidade. Se for um fato que os efeitos estão totalmente determinados e não poderiam ter sido de outra forma, o que faremos com os conceitos "mérito", "louvor" e "culpa"?
II) Determinismo brando: significa que: a) eventos que incluem o comportamento, voluntário ou não, surgem de condições antecedentes, tornando impossíveis tipos alternativos de comportamento; b) o comportamento voluntário, no entanto, está livre na medida em que não é realizado sob influência (compulsão) externa; c) na ausência de constrangimento externo, as causas das ações voluntárias podem ser seguidas a sua origem em certos estados, eventos ou condições dentro do agente, a saber: sua vontade ou volições, escolhas, decisões , e/ ou desejos.
Críticas mais significativas: a) um agente não está livre a não ser que possua poder contra-causal; b) poderia-se escolher de outra maneira não pode ser hipótese mas sim realidade; c) Não é verídica a negação do poder contra-causal.
Indeterminismo: crença de que pelo menos alguns eventos, especialmente o comportamento humano, não são causados. Os indeterministas negam uma interpretação compatibilista da liberdade com eventos influenciados e escolhas humanas. Para o indeterminista o único modo relevante de entender a liberdade é o ponto de vista de incompatibilidade de liberdade com influência externa. O indeterminista argumenta que os candidatos mais prováveis para estes eventos não causados são nossas próprias ações livres.
Críticas: a) é razoável concluir que um evento na ordem natural tem uma causa - ainda quando não sabemos qual é aquela causa; 2) a posição tem pouca plausibilidade (coerência) no que diz respeito a ação humana. c) como podem ações que estão fora do nosso controle justificavelmente, ser chamadas de nosso comportamento?
Livre-Arbítrio: a doutrina do livre-arbítrio sustenta que nossas ações livres nem são causadas, por outras nem estão sem causa. Pelo contrário, são causadas por si mesmas. Esta explicação da realidade é a única que trata com justiça, a intuição profundamente arraigada de que realmente temos poder contra-causal. E em segundo lugar, somente este ponto de vista dá qualquer sentido á atividade de deliberação (escolha).
Críticas: a) o empirismo[ teoria do conhecimento que sustenta que todo o conhecimento começa na experiência dos sentidos] nega a noção metafísica de um próprio "eu" ou pessoa neste ponto de vista. Para um empirista radical, a pessoa ou o próprio "eu" é uma mera coletânea ou feixe de coisas ou eventos; b) a causalidade no livre-arbítrio é usada como termo equívoco, o correto seria que os agentes livres não causariam outros eventos, mas apenas originariam, iniciariam, ou simplesmente cumpririam suas ações.
Crítica fundamental: O determinismo duro parece radicalmente subverter as bases para a moralidade. Se for um fato que os efeitos estão totalmente determinados e não poderiam ter sido de outra forma, o que faremos com os conceitos "mérito", "louvor" e "culpa"?
II) Determinismo brando: significa que: a) eventos que incluem o comportamento, voluntário ou não, surgem de condições antecedentes, tornando impossíveis tipos alternativos de comportamento; b) o comportamento voluntário, no entanto, está livre na medida em que não é realizado sob influência (compulsão) externa; c) na ausência de constrangimento externo, as causas das ações voluntárias podem ser seguidas a sua origem em certos estados, eventos ou condições dentro do agente, a saber: sua vontade ou volições, escolhas, decisões , e/ ou desejos.
Críticas mais significativas: a) um agente não está livre a não ser que possua poder contra-causal; b) poderia-se escolher de outra maneira não pode ser hipótese mas sim realidade; c) Não é verídica a negação do poder contra-causal.
Indeterminismo: crença de que pelo menos alguns eventos, especialmente o comportamento humano, não são causados. Os indeterministas negam uma interpretação compatibilista da liberdade com eventos influenciados e escolhas humanas. Para o indeterminista o único modo relevante de entender a liberdade é o ponto de vista de incompatibilidade de liberdade com influência externa. O indeterminista argumenta que os candidatos mais prováveis para estes eventos não causados são nossas próprias ações livres.
Críticas: a) é razoável concluir que um evento na ordem natural tem uma causa - ainda quando não sabemos qual é aquela causa; 2) a posição tem pouca plausibilidade (coerência) no que diz respeito a ação humana. c) como podem ações que estão fora do nosso controle justificavelmente, ser chamadas de nosso comportamento?
Livre-Arbítrio: a doutrina do livre-arbítrio sustenta que nossas ações livres nem são causadas, por outras nem estão sem causa. Pelo contrário, são causadas por si mesmas. Esta explicação da realidade é a única que trata com justiça, a intuição profundamente arraigada de que realmente temos poder contra-causal. E em segundo lugar, somente este ponto de vista dá qualquer sentido á atividade de deliberação (escolha).
Críticas: a) o empirismo[ teoria do conhecimento que sustenta que todo o conhecimento começa na experiência dos sentidos] nega a noção metafísica de um próprio "eu" ou pessoa neste ponto de vista. Para um empirista radical, a pessoa ou o próprio "eu" é uma mera coletânea ou feixe de coisas ou eventos; b) a causalidade no livre-arbítrio é usada como termo equívoco, o correto seria que os agentes livres não causariam outros eventos, mas apenas originariam, iniciariam, ou simplesmente cumpririam suas ações.
Conclusão
Estes três pontos de vista, com exceção do "determinismo duro", tem sua validade para explicar a realidade da liberdade humana. A maioria dos cristãos prefere uma posição intermediária a estas três opiniões, visto que, na Escritura encontramos textos que apoiam cada uma delas. Exemplo: Determinismo brando: "Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados." (1 Jo 4:10); Indeterminismo: "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência." (Tg 1:14); Livre-Arbítrio: " Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes." (Dt 11: 26-28)
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