REFUTANDO ACUSAÇÕES CONTRA A TEOLOGIA DO PACTO





REFUTANDO ACUSAÇÕES CONTRA A TEOLOGIA DO PACTO

        Este artigo é uma refutação do artigo: Consequências da Teologia do Pacto de J. P. Padilha em https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2019/01/2-consequencias-da-teologia-do-pacto.html


            Assim segue as seguintes refutações:
            1. A Teologia do Pacto viola princípios básicos de interpretação bíblica: Pelo contrário, o princípio que esta teologia segue é o da unidade entre os dois testamentos como sendo revelação de Deus, e que quando utiliza os termos pacto ou aliança, defini-se assim: Aliança das obras: o acordo entre Deus e a humanidade na criação (onde a vida é condicionada pela obediência, na falta dela, a penalidade é a morte); Aliança da Redenção (onde a vida é resgatada pela segunda pessoa da Trindade -Cristo- que se tornou homem resgatando os pecadores da escravidão do pecado, tornando possível a Aliança da Graça; Aliança da Graça: a aliança entre Deus e os pecadores onde a obediência é apenas consequência da salvação obtida por Cristo (o cordeiro morto antes da fundação do mundo). A chave disto tudo é a continuidade do plano de Deus em salvar seu povo.
            Negar a continuidade dá margem a ideia de termos dois deuses. Um do Antigo e outro do Novo Testamento.
            2. A Teologia do Pacto rebaixa o caráter de Deus: Esta tese deve ser refutada em 2 linhas: 1ª- A Teologia do pacto não torna Deus mentiroso porque Ele diz o seguinte a Abraão : E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Gênesis 12:3.  A chave aqui é todas as famílias da terra, portanto não é uma "etnia" literal, mas um povo separado por Deus para viver em fé como está escrito: Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. Gálatas 3:7,8. Logo, o plano de Deus é para famílias, não somente um Israel etnia.
            2ª - De fato Deus" não é não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?" Números 23:19, contudo os próprios apóstolos vêem na Igreja a restauração das promessas de Deus para a nação Israel. Veja esta passagem: E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens irmãos, ouvi-me:
Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.
E com isto concordam as palavras dos profetas; como está escrito:
Depois disto voltarei,e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, levantá-lo-ei das suas ruínas, e tornarei a edificá-lo. Para que o restante dos homens busque ao Senhor,e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado,diz o Senhor, que faz todas estas coisas, Conhecidas são a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras. Atos 15:13-18.
            E quanto a Jesus falar sobre o não compete, os apóstolos ainda não tinham uma visão completa dos planos de Deus acerca dos gentios, eles ainda não tinham sido visitados pelo Espírito. Acerca de um reino literal ele não disse não, mas também não disse sim. Mas os apóstolos precisavam entender o que ele disse: Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor. João 10:14-16. Logo, não existem dois reinos ou dois planos de salvação.
            3- A Teologia do Pacto priva o Senhor Jesus de Sua glória pública: Esta tese é a maior de todos os equívocos ou ignorância hermenêutica, já que a Teologia do Pacto, vai falar que quando Jesus voltar num único evento, todos os povos o verão ele reinará sobre tudo e todos. Veja: Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos 1:11; Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. Apocalipse 1:7
            E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. Apocalipse 19:6,7. Portanto, a doutrina do Pacto (Aliança) glorifica a Cristo, tanto em termos de reino físico quanto espiritual.
            4- A Teologia do Pacto negligencia as Escrituras: o entendimento correto destes textos não é o mistério do surgimento da igreja, mas plenitude da revelação das bençãos da salvação em Cristo: Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé; Romanos 16:25,26. Neste texto fala-se da boa nova (Cristo), e ainda os profetas profetizaram, aqui no texto não fala de Israel e outras nações separadas, mas de um só povo. Em Ef 3:3-10 - a ênfase é a mesma, mas a igreja é o agente, em Atos 7 Estevão chama a congregação do deserto(Ekklesia - nome dado a igreja na língua original do Novo Testamento). Veja: Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor vosso Deus vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis. Este é o que esteve entre a congregação(Ekklesia) no deserto, com o anjo que lhe falava no monte. Atos 7:37,38.
            E por último, este texto: Da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus; O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; Colossenses 1:25-27 Mais uma vez a dispensação do Novo Testamento confirma que a unidade do plano de Deus é confirmada, e não dois planos de salvação.
            5- A Teologia do Pacto posterga a vinda do Senhor: Não a Teologia da Aliança  leva muito em consideração as palavras do próprio Senhor Jesus acerca de não se saber o tempo de sua volta: Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai (Mt 24:36) . Porque Cristo só voltará depois de alguns eventos acontecerem. Que são estes: A-Chamamento dos gentios (Mt 24:14): E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.Mateus 24:14; B- Conversão da Plenitude de Israel (não serão todos os judeus): Rm 11:25-29 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades. E esta será a minha aliança com eles, Quando eu tirar os seus pecados. Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento (então este texto fala que Deus não desprezou os israelitas, mas antes serão incorporados à igreja); C- A grande apostasia e a grande tribulação: Lc 21:22-24 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. (Veja também Mt 24:9-12, 21-24; Mc 13:9-22); D- A futura revelação do Anticristo: 2 Ts 2:3-4 Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus ( o anticristo será visto antes do arrebatamento); E- Sinais e Prodígios Mt 24:29,30 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
            Assim, a Teologia do Pacto não atrasa a volta de Cristo, antes se mantém fiel ao que Cristo e os apóstolos pregaram.
            6- A Teologia do Pacto rebaixa a Igreja: Esta é uma visão que traz uma cisão entre céu e terra. Ou seja, Está parecendo mais com uma visão platônica que diz que tudo é superior a partir de um mundo "imaterial" das ideias. A Teologia do Pacto visa sim afirmar as perfeições de tudo o que Deus criou, pois a Bíblia começa assim: No princípio criou Deus os céus e a terra. (Gn 1:1). A consumação de todas coisas em Apocalipse diz assim: E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.Apocalipse 21:1,2. Este texto é claro em afirmar que a Igreja sim é tanto celestial, quanto terrena no sentido de que Deus deseja redimir todas as coisas em Cristo.
            7- A Teologia do Pacto priva Israel de sua herança literal: Os ensinos de Cristo, e os ensinos dos apóstolos não prometem heranças literais a Israel, essas heranças se cumprem na consumação de todas as coisas "um só rebanho, um só pastor" na Nova Jerusalém.
            8- A Teologia do Pacto se desvia dos princípios corretos da exegese bíblica: As acusações se resumem de que não existe pacto das obras, pois bem existe Trindade? Existe Providência? Não é porque as Escrituras não falam literalmente que não exista o Pacto das Obras. Outra coisa o autor esquece de gêneros literários, só se pode interpretar literalmente passagens narrativas e legislativas, as demais devem ser respeitadas figuras de linguagem e textos do Novo Testamento que elucidem os textos. Profecias não devem ser literalizadas, porque o próprio Novo Testamento nos desautoriza. Terceiro, o livro de Hebreus nos mostra a clareza de que o material só se cumpre na dispensação do Novo Testamento (começa com a ressurreição e surgimento da Igreja do Novo Testamento). Quarto, a lista de coisas "judaicas" que são da liturgia pactual não são essenciais ao culto reformado, o culto reformado tem como essencial: orações, súplicas, intercessões, cânticos, pregação da Palavra de Deus, ministração das ordenanças (Batismo e Ceia do Senhor) e dízimos e ofertas, as demais coisas não são essenciais (velas, coral, observância de dias, vestes, são coisas dos anglicanos e metodistas). Percebe-se que este Padilha é desigrejado.
            9- A Teologia do Pacto desafia a lógica: Aqui é questionado se o reino de Deus já é presente ou não. Mas a Teologia não depende da lógica humana, a teologia descreve a revelação de Deus. O pressuposto não pode ser humano. Ou seja, como isto: Se Deus reina, logo tudo é dominado, se tudo é dominado e Deus é bom, logo o mal não pode existir; contudo, o reino é como  a semente, é espiritual: E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Lucas 17:20.
            Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. 1 Co 4:20.
            O que há hoje é a restrição da ação de Satanás. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. Jo 12:31. Ou seja, a ação do reino é contínua.
            10- A Teologia do Pacto destrói os tipos e figuras das Escrituras: Não,  a Teologia do pacto simplesmente usa as figuras do paraíso milenial como representações para a consumação de todas as coisas .
            Leia isto: Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém uma alegria, e para o seu povo gozo. E exultarei em Jerusalém, e me alegrarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor. Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado. E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto.Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos. Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a posteridade bendita do Senhor, e os seus descendentes estarão com eles. E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.Isaías 65:17-25.
            Agora compare: E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. Apocalipse 21:1-27. Então é a luz de Apocalipse como consumação de tudo é que deve ser entendido as figuras dos profetas.
            11- A Teologia do Pacto quebra a ordem dos eventos proféticos: enfim aqui este autor confunde Teologia do Pacto com pós-milenismo quando diz:" Além disso, se a vinda do Senhor para julgar “os vivos e os mortos” (2 Tm 4:1; 1 Pe 4:5) ocorresse no final do reino de Cristo, quando a Igreja tivesse supostamente convertido o mundo todo a Deus, quem dentre os vivos seria julgado nessa ocasião?"
            Após os eventos aí vai seguir: os propósitos de Cristo: introduzir a era vindoura (arrebatar, livrar sua igreja das garras do anticristo, falso-profeta e satanás), o estado eterno das coisas com a ressurreição dos mortos e o juízo final. Tudo simultaneamente. Lembrando que o sinal do evangelho pregado não significa que todos crerão, mas sim que Cristo será conhecido em todas as nações.
            Concluindo, apesar de atraente e didática a visão dispensacionalista tradicional, ela não consegue desqualificar a visão pactual. Lembrando: não existem dois planos de salvação: só há um rebanho, um só pastor, como orou Jesus em joão 17: 21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.  O dispensacionalismo na realidade é uma verdadeira ficção de HQ's. O máximo que alguém pode tentar levantar como objeção são as conclusões escatológicas de amilenistas e pós-milenistas, mas a visão pré-milenista pós-tribulacionista segue a visão pactual.
            A Teologia do Pacto é desenvolvimento natural da Teologia Bíblica Cristã Ortodoxa e Reformada.
            SOLI DEO GLORIA!

LEITURAS:


BERKHOF, Louis, Teologia Sistemática, Campinas (SP): Luz para o Caminho, 1990.

ROBERTSON, O. P. O Cristo dos Pactos. São Paulo: Cultura Cristã.

HENDRIKSEN, William A Vida Futura, segundo a Bíblia, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1988.





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